Os sinais de que uma reconciliação poderia ocorrer no início deste mês ficaram restritos a emissários e não houve avanço de um centímetro sequer na relação entre o ex-deputado federal e presidente do PP, Alexandre Baldy, e o governador Ronaldo Caiado (DEM).
Articuladores e deputados caiadistas ouvidos nos bastidores pela Coluna admitem que houve tentativas lideradas por membros da direção nacional do PP, principalmente bolsonaristas, e também pelo prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PP), mas simplesmente não existe iniciativa para uma conversa por parte do governo, enquanto que Baldy prefere manter a distância depois da crise gerada duas semanas antes da eleição para presidência da Câmara dos Deputados.
A distância mantém o Progressistas, que é o segundo maior partido em número de prefeitos em Goiás, fora da base e com sondagens para se aproximar de partidos da oposição, principalmente MDB e PSDB. Tudo, na prática, avançará quanto mais 2022 se aproximar.
O rompimento entre Caiado e o PP ocorreu quando Alexandre Baldy cobrou, em entrevista ao O Popular, posição pública do governador em apoio ao candidato bolsonarista, Arthur Lira, na eleição à presidência da Câmara Federal. Publicamente, Caiado se manteve neutro até o fim do processo e exonerou o irmão de Alexandre, Adriano Baldy, do cargo de Secretário de Cultura.