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73,9% das mulheres não formalizam denúncias de violência em Goiás, aponta pesquisa

Por Antônio Filho 04 Dezembro 2020 Publicado em Polícia
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Reprodução Reprodução Reprodução/Mais Goias

Levantamento feito pelo instituto Goiás Pesquisas, em parceria com o Mais Goiás, mostra que houve aumento no percentual de mulheres que não formalizam denúncias contra os seus agressores no Estado.


O índice, que era de 36,4% em 2008 e de 47,7% em 2019, chegou a 73,9% neste ano.


O estudo ouviu ouviu 618 mulheres entre setembro e outubro deste ano, nas cidades de Goiânia, Aparecida, Senador Canedo e Trindade.


O instituto perguntou às mulheres que se identificaram como vítimas por que elas não delataram os seu algozes.


A maioria (30,8%) disse ter medo das consequências.


Outras 22,5% tomaram esta decisão para preservar a imagem do agressor; e 20,6% disseram não confiar na capacidade do poder público em resolver o problema delas.


Para o universo de 26,1% das mulheres que formalizaram denúncia, o instituto perguntou se receberam apoio para superar o problema.


10,7% disseram ter recebido apoio de amigos, mas que os amigos tiveram “compaixão pela vida social” do agressor.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
73,9% das mulheres não formalizam denúncias de violência em Goiás, aponta pesquisa
618 mulheres foram entrevistadas e, além deste triste dado, outro chama bastante atenção: mais de 90% afirma já ter sofrido algum tipo de violência

Joao Paulo Alexandre
Do Mais Goiás | Em: 03/12/2020 às 17:25:20
73% das mulheres não formalizam denúncias de violência em Goiás, aponta pesquisa (Foto: divulgação)
73% das mulheres não formalizam denúncias de violência em Goiás, aponta pesquisa (Foto: divulgação)

Levantamento feito pelo instituto Goiás Pesquisas, em parceria com o Mais Goiás, mostra que houve aumento no percentual de mulheres que não formalizam denúncias contra os seus agressores no Estado. O índice, que era de 36,4% em 2008 e de 47,7% em 2019, chegou a 73,9% neste ano. O estudo ouviu ouviu 618 mulheres entre setembro e outubro deste ano, nas cidades de Goiânia, Aparecida, Senador Canedo e Trindade.

O instituto perguntou às mulheres que se identificaram como vítimas por que elas não delataram os seu algozes. A maioria (30,8%) disse ter medo das consequências. Outras 22,5% tomaram esta decisão para preservar a imagem do agressor; e 20,6% disseram não confiar na capacidade do poder público em resolver o problema delas.


(Arte: Niame Loiola)


(Arte: Niame Loiola)

Para o universo de 26,1% das mulheres que formalizaram denúncia, o instituto perguntou se receberam apoio para superar o problema. 10,7% disseram ter recebido apoio de amigos, mas que os amigos tiveram “compaixão pela vida social” do agressor.


6,5% das entrevistadas disseram que receberam apoio dos familiares, mas que os familiares defenderam o agressor.


5,2% das mulheres ouvidas receberam apoio insuficiente do poder público.


6,5% disseram ter recebido apoio de instituições religiosas, mas com a condição de não se divorciar do agressor.


Fonte: Mais Goiás

 

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