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Decisão da PUC Goiás de promover aulas presenciais gera protestos e reclamação

Por Antônio Filho 05 Novembro 2020 Publicado em Educação
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Parte significativa dos alunos da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC) questiona a decisão da reitoria de promover aulas presenciais a partir do dia 9 de novembro, graças a uma nota técnica feita pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) que dá aval para aulas nessa modalidade.


Os estudantes reclamam que o semestre está perto do fim e que a realização de aulas presenciais oferecerá risco de contaminação e causará transtorno para alunos que estão na casa dos pais, no interior.


Larissa Rivelli, coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUC, destaca que a universidade chamou o diretório, na última terça-feira (3), “apenas para anunciar” que as aulas presenciais retornariam para os calouros – 1º e 2º período – e para os alunos do último período.


“Não ouviram os alunos e professores para saber o que eles acham disso. Temos muitos estudantes que não moram em Goiânia. Passe livre estudantil está suspenso. Muitos alunos são bolsistas e temem que isso pode prejudicá-los”.


Larissa diz que o DCE abriu uma enquete no Instagram para aferir a opinião dos alunos sobre as aulas presenciais e percebeu que a maioria dos comentários são de pessoas que preferem que o sistema continue remoto até o fim deste ano.


“Terminar do jeito que está. Todos se organizaram para fazer este semestre remoto. Organizar pra 2021 ser presencial”, disse uma aluna.


“Concordo com o retorno somente após a vacinação de todos. Não existe necessidade de encontros presenciais para aulas absolutamente teóricas, uma vez que o sistema remoto tem funcionado perfeitamente, a volta prematura indica, senão, a admissão por parte da PUC de que o ano letivo foi falho. Se for o caso, que a Pontifícia se preste a devolver aos alunos o dinheiro despendido nestes 09 (nove) últimos meses de ensino a distância! Não há razão nesta tomada de decisão sem consultar uma parte crucial do corpo universitário: os alunos. Os alunos que, assim como os professores, coordenação e administração, sofreram, em detrimento da situação pandêmica ora vivenciada, desfalque em seu seio familiar. Não existe justeza nessa jogada arbitrária”, afirma uma aluna que pediu para não ser identificada.


“Acredito que o retorno agora não seria viável, a menos de 1 mês para o fim do semestre. Contudo, vejo que será de fundamental importância o retorno presencial em 2021/1. Claro que tomando todas as providências e precauções sanitárias. É mais viável e vantajoso a adaptação das instalações para a retomada presencial em 2021”, disse outra aluna.


Larissa afirma que todos estão apreensivos com a decisão tendo em vista a possibilidade de aumento de casos de covid-19.


Ela afirma que restringir as aulas presenciais a 30% das turmas não resolve o problema.


“No Campus V, por exemplo, as janelas são lacradas. Só tem o ar-condicionado. Como vai fazer para o ar circular dento das salas?”, questiona.


Larissa completa: “Recebemos constantes denúncias de falta de papel toalha, papel higiênico no banheiro. Como que a universidade vai garantir todos os protocolos se falta o básico?”.


Fonte: Mais Goias

 

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