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Apesar de maioria, candidaturas negras recebem só 18% das verbas de fundo

Por Antônio Filho 04 Novembro 2020 Publicado em Política
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Reprodução Reprodução Reprodução/ Mais Goias

Faltando menos de duas semanas para as primeiras eleições com a divisão proporcional do Fundo Eleitoral entre candidatos autodeclarados negros e brancos, dados coletados pela plataforma 72horas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já revelam uma disparidade na distribuição dos recursos.


Até o último domingo (1º), apenas 18% do total da verba foi para candidaturas a prefeito e vereadores pretas e pardas pelo país.


A regra em vigor prevê que os partidos têm de adotar a proporcionalidade dos recursos do fundo primeiro pensando o gênero dos candidatos e depois a cor e raça.


Ou seja, a verba deve ser distribuída proporcionalmente entre as concorrentes mulheres negras e brancas, e entre os homens negros e brancos.


Na prática, isso significa que, em uma eleição de maioria negra, o montante já deveria ter atingido cerca de 40% dos repasses.


Fefa Costa, jornalista cofundadora da plataforma, diz que não é isso o que está acontecendo.


Dos mais de R$ 2,34 bilhões destinados pelo TSE aos partidos, apenas R$ 1,88 bilhão já foi declarado, ou pouco mais da metade do que foi distribuído para o financiamento das campanhas.


Quando se faz um recorte por cor ou raça, essa discrepância fica mais evidente: R$ 645 milhões foram repassados para candidatos brancos ao passo que R$ 344,66 chegaram para candidatos pardos e apenas R$ 88,95 para candidaturas pretas.


“Esses valores vieram de apenas 86 mil candidaturas dentro de um universo de mais de 545 mil candidatos”, diz.


O que se observa é que existe um subfinanciamento enquanto o jogo está sendo jogado. Além de candidaturas negras serem subfinanciadas, recebem mais tarde esse dinheiro. Passamos da metade do processo eleitoral e temos muitas candidaturas, principalmente de mulheres pretas, que não receberam quase nada.


É o caso, por exemplo, da candidata a vereadora Raimundinha HBB, do Republicanos, que recebeu apenas R$ 3.000 para custear sua campanha em Teresina, no Piauí.


A também candidata a vereadora Keit Lima, em São Paulo, recebeu do PSOL R$ 9.000.


Já o gaúcho Roberto Robaina, homem e branco, é o candidato a vereador que recebeu a maior fatia do Fundo Eleitoral pela mesma legenda: R$ 151 mil.


Fonte: Mais Goias

 

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