Segundo a Secretaria Epidemiológica, em menos de um mês subiu para sete o número de macacos mortos por febre amarela em Goiás.
Desses, quatro foram em Goiânia, um em Abadia de Goiás, um em Aragoiânia e outro em Aparecida de Goiânia.
De acordo com a superintendente estadual de vigilância em saúde, Flúvia Amorim, a morte dos macacos funciona como um alerta para toda a população.
“É bom alertar para o risco da circulação do vírus, que não aparecia no estado há três anos. O óbito dos animais mostra que o vírus voltou a circular”, afirma.
Conforme explica Flúvia, o último ciclo no estado começou em 2015 e terminou em 2017.
“É uma doença que tem vacina. Não tem o porquê das pessoas se colocarem em risco”, disse.
A Secretaria Epidemiológica afirma que, só em Goiânia, 200 mil adultos e 20 mil crianças ainda não se vacinaram contra a febre amarela.
O órgão recomenda que adultos, jovens e crianças que ainda não se vacinaram, procurem um posto de saúde o quanto antes.
“A vacina faz parte da rotina nos postos, mas tem sido pouco procurada.
A pessoa que já tomou uma dose, mesmo que faça muito tempo, não precisa mais ser vacinada.
A recomendação do Ministério da Saúde (MS) é uma única dose em toda a vida”, esclarece.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pede ainda para que as pessoas não matem os macacos, pois a transmissão é feita por mosquitos e não pelos primatas.
Fonte: Mais Goias