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Censo mostra que ensino a distância ganha espaço no ensino superior

Por Antônio Filho 24 Outubro 2020 Publicado em Educação
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Reprodução Reprodução reprodução/Agência Brasil

O Censo da Educação Superior de 2019, divulgado hoje (23) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aponta que quatro a cada dez calouros no ensino superior optaram por se matricular em cursos de graduação a distância.


O levantamento mostra que a educação a distância (EaD) tem ganhado cada vez mais espaço na educação superior, enquanto o ensino presencial tem reduzido as matrículas ano a ano.


Em 2009, as matrículas dos calouros em EaD representavam 16,1% do total.


Em 2018, elas representavam 39,8% do total de estudantes que ingressaram nas instituições de ensino superior.


No ano passado, eram 43,8%, o que equivale a cerca de 1,6 milhão do total de 3,6 milhões de novos estudantes.


Considerando apenas a rede privada, onde estão matriculados 76% do total de estudantes do ensino superior, a opção pela EaD foi ainda maior entre os calouros, chegando a pouco mais da metade dos alunos, 50,8%.

Já o ensino presencial teve redução. Passou de 60,1% das matrículas dos calouros em 2018 para 56,2%, em 2019.


Em 2020, com a pandemia do novo coronavírus (covid-19), o número de ingressantes em EaD deve aumentar ainda mais, de acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes.

Os dados de 2020 serão divulgados apenas no ano que vem.


“Eu acho que a pandemia vai acelerar essa tendência de migração para o ensino a distância ou ensino híbrido [com aulas presenciais e remotas]. Isso serve também como um ponto de alerta, como um ponto de observação, para o Ministério da Educação como um órgão regulador”, disse.


Os resultados das avaliações do ensino superior divulgados na terça-feira (20) mostram que os estudantes que se formam em cursos a distância têm desempenho inferior aos estudantes dos cursos presenciais.


Mostram também que o perfil desses estudantes é diferente.


A maioria dos estudantes de EaD, por exemplo, trabalha, enquanto os de cursos presenciais, não.


“Os resultados têm sido próximos. Não dá para dizer que o curso é melhor ou pior. Também tem que explorar um pouco mais os resultados porque são realidades diferentes”, disse Lopes.


“Em relação a qualidade, não dá para afirmar que o curso EaD seja de menor qualidade”, acrescenta.


Fonte: (Rádio Eldorado, com informações da Agência Brasil)

 

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