Como boa parte dos brasileiros nos últimos meses, a famosa cobra Naja que picou um homem em Brasília está em quarentena.
O lar onde cumpre o isolamento social é uma caixinha privativa, sossegada, localizada na zona oeste de São Paulo.
Ela foi trazida para a capital paulista após ganhar fama ao picar um homem indiciado por suspeita de tráfico de animais.
Por pelo menos 30 a 40 dias, ela terá seu espaço respeitado para se adaptar à nova hospedagem, para onde foi levada após desembarcar de um voo comercial no aeroporto de Guarulhos na última quarta (12/08).
Durante o período, ela será analisada e alimentada por alguns dos melhores especialistas em cobras do país, no Instituto Butantan.
A Naja será exposta ao público assim que o Butantan for reaberto, o que estava marcado para outubro, mas que agora sem previsão.
Ela também ficará à disposição para pesquisadores interessados em estudar seu comportamento, características físicas e veneno.
Sozinha, a Naja desbaratou um esquema de tráfico de animais no Distrito Federal após picar e mandar para a UTI o suspeito Pedro Henrique Krambeck, que foi preso temporiarimente pelo crime.
A picada ajudou a Polícia Civil a indiciar 11 pessoas por um esquema de tráficos que envolve policiais, traficantes e familiares.
Para especialistas, a popularidade do “Caso Naja” é uma oportunidade de ouro para reforçar o respeito ao meio ambiente e aos animais.
Fonte: Mais Goias (com adaptações)