Após quase cinco meses sem funcionar, a Feira Hippie retomou as atividades neste sábado (08/08), na capital Goiânia.
A reabertura já registra movimento intenso, os feirantes tinham permissão para retornar desde o dia 24 de julho, mas decidiram não montar as barracas como forma de protesto, já que gostariam de funcionar também às sextas-feiras, o que não foi permitido pela prefeitura.
Na última segunda-feira (03/08), o comitê de crise do novo coronavírus de Goiânia se reuniu com representante dos feirantes e apesar das manifestações da categoria, a prefeitura manteve a decisão de que a Feira Hippie só poderá funcionar aos sábados e domingos.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedetec), Walison Moreira, este não é o momento de aumentar mais um dia de aglomeração na região da Feira Hippie, em razão da pandemia do novo coronavirus.
“Sexta-feira não é o dia da feira funcionar (...) Achamos que agora não é o momento de acrescentar o dia de maior aglomeração na região à Feira Hippie”, disse.
Ainda na reunião, ficou decidido que o poder público iria analisar, a partir do retorno da feira, se as medidas de segurança sanitária serão cumpridas, para depois decidir se concederá a abertura às sextas-feiras.
"É muito importante que o feirante comece seguindo os protocolos porque já perdemos duas semanas de oportunidades para verificar o quanto o feirante consegue seguir os protocolos sanitários", esclareceu Walison.
Para o presidente da associação dos feirantes, Waldivino da Silva, além de funcionar aos sábados e domingos, a categoria precisa trabalhar às sextas-feiras, que, segundo ele, é um dia de grande movimento no atacado.
“Sexta-feira é importante, porque o cliente desta região chega na quinta-feira na madrugada. Ele vai embora sábado de manhã. Então, o dia que a gente compete de igual para igual com as galerias é na sexta-feira", disse durante o período de protestos dos feirantes.
Fonte: G1 (com adaptações)