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Morte de Cristiano Araújo e Allana Moraes completa 3 anos

Por Marcelo Justo 24 Junho 2018 Publicado em Cinema & TV
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Cristiano Araújo e Allana Moraes Cristiano Araújo e Allana Moraes Reprodução

Ao menos três características ficam evidenciadas nas referências ao sertanejo Cristiano Araújo, morto há exatos três anos junto com a namorada, Allana Moraes, após um acidente de carro em Morrinhos (GO): amor à família, paixão por futebol e bom humor.


Diversas postagens nas redes sociais do artista, de então 29 anos, confirmam a devoção que ele tinha pelos filhos, o apreço pelo Vila Nova e pelo Corinthians e o quanto apreciava viver de uma forma mais leve.


Além disso, reforçam sua própria percepção de ser um “cantor por natureza”.


Para os fãs e amigos, ele ficou imortalizado no verso “o que temos para hoje é saudade”, do hit lançado em 2014, “Cê que sabe”.


As lembranças são permeadas por referências a um cantor brincalhão, que postava vídeos com caretas e imitações de amigos em redes sociais e se divertia com demonstrações de fãs.


No dia do acidente, o nome de Cristiano Araújo ficou em 1º lugar como trending topic (tendência global) da rede social Twitter em todo o mundo, com quase 60 mil citações por hora.


Um ano depois, ele era o artista mais tocado nas rádios do país. A página dele no Facebook tem atualmente 9,2 milhões de seguidores.


O artista morreu no auge da carreira, pouco depois de ganhar palcos internacionais, deixando um CD com músicas inéditas em produção.


Na época, namorava havia 1 ano e 2 meses e sempre demonstrava estar apaixonado.


Ele deixou dois filhos – João Gabriel, de 7 anos, e Bernardo, de 2, na época, frutos de relacionamentos anteriores.


O acidente
Cristiano Araújo, a namorada, Allana Moraes, o motorista Ronaldo Miranda Ribeiro e o empresário Vitor Leonardo voltavam de um show quando o carro em que estavam, um Range Rover, saiu da pista e capotou.


Allana morreu no local. Já o cantor chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal de Morrinhos.


Depois, foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Móvel até a capital, Goiânia.


Apesar dos esforços para socorrê-lo, Cristiano não resistiu aos ferimentos. O motorista e o empresário ficaram feridos, mas deixaram o hospital dias depois.


Investigações
As investigações do acidente mostram que o condutor perdeu o controle do veículo 21 minutos após fazer uma parada em um posto de combustíveis, a cerca de 57 km do local do capotamento.


Segundo o Ministério Público, Ronaldo foi "imperito e negligente" por dirigir acima da velocidade prevista na rodovia.


Dados recolhidos da “caixa preta” da Range Rover do cantor mostram que o motorista estava a 179km/h cinco segundos antes do acidente.


O delegado responsável pelo caso, Fabiano Henrique Jacomelis, também disse, ao concluir o inquérito, que o motorista foi negligente e imprudente, mas avaliou que ele não cometeu o ato intencionalmente.


"Houve o crime de trânsito, ele agiu com negligência no momento que transitou com as rodas não originais, com danos, e imprudente por dirigir em excesso de velocidade". Contudo, ele avaliou que, apesar de saber dos riscos, o motorista não teve a intenção de matar o casal.


Ainda segundo o delegado, condutor negou ter feito o consumo de bebidas alcoólicas, o que foi comprovado em uma análise, e que estivesse falando ao celular ou dormido ao volante.


Porém, Ronaldo confessou que seguia acima da velocidade permitida na via, que é de 110 km/h.


De acordo com a perícia realizada no ponto em que o carro saiu da pista, a via estava em boas condições.


Por isso, segundo o perito criminal José Luiz Macedo, não havia fator na rodovia que pudesse contribuir para o acidente.


Condenação
Após a investigação, Ronaldo Miranda Ribeiro (43) foi indiciado pela polícia por duplo homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e denunciado pelo Ministério Público de Goiás.


Em janeiro de 2018, ele foi condenado a 2 anos e 7 meses de detenção, em regime aberto, pelo crime.


Ainda de acordo com a sentença, deveria perder o direito de dirigir por dois anos. Embargos da defesa, porém, adiaram o cumprimento da sentença.


Atualmente, ele trabalha com o também sertanejo Marrone.


Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

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