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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador considerado a inflação oficial do país, caiu 0,08% em junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Essa foi a primeira deflação desde setembro de 2022, quando os preços ao consumidor registraram uma queda de 0,29% no mês. Para o mês de junho, foi a menor variação desde 2017, quando também houve recuo de preços de 0,23%. Em junho de 2022, o índice teve alta de 0,67%.

 

Desde fevereiro, o resultado do IPCA vem em desaceleração gradual. Em maio, o indicador teve um avanço de 0,23%, abaixo das expectativas de mercado.

 

Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 3,16% na janela de 12 meses. No ano, acumula alta de 2,87%.

 

Quatro dos nove grupos do IPCA tiveram queda em junho. O indicador geral foi puxado para baixo especialmente pelos grupos de Alimentação e bebidas (-0,66%), e Transportes (-0,41%). 

 

Segundo André Almeida, analista do IBGE, os dois grupos são os "mais pesados" dentro da cesta de consumo das famílias e representam cerca de 42% do IPCA. "A queda nos preços desses dois grupos foi o que mais contribuiu para esse resultado de deflação no mês de junho”, explica.

 

Veja o resultado dos nove grupos que compõem o IPCA:

 

Alimentação e bebidas: -0,66%;

Habitação: 0,69%;

Artigos de residência: -0,42%;

Vestuário: 0,35%;

Transportes: -0,41%;

Saúde e cuidados pessoais: 0,11%;

Despesas pessoais: 0,36%;

Educação: 0,06%;

Comunicação: -0,14%.

G1

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O consenso Refinitiv esperava inflação de 0,33% no mês e de 4,04% na comparação anual; inflação em abril tinha sido de 0,61%

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, manteve em maio a tendência de desaceleração, com variação de 0,23% ante abril, informou nesta quarta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, a alta acumulada do IPCA é de 2,95%. Já nos últimos 12 meses, o índice é de 3,94%. Em maio de 2022, a variação da inflação havia sido de 0,47%.

 

O dado veio abaixo o esperado pelos analistas de mercado. O consenso Refinitiv esperava inflação de 0,33% no mês e de 4,04% na comparação anual.

 

A tendência da inflação é declinante. O IPCA de fevereiro chegou a 0,84% na leitura mensal, recuando para 0,71% em março e 0,61% em abril. Na comparação anual, o indicador vem recuando desde abril do ano passado, quando atingiu um pico de 12,13%.

 

Destaques

 

Os grupos de Transportes (-0,57%) e de Artigos de residência (-0,23%) foram os únicos a registrarem queda no IPCA de maio. No primeiro, os destaques foram os recuos nos preços das passagens aéreas (-17,73%), além do resultado de combustíveis (-1,82%), por conta das quedas do óleo diesel (-5,96%), da gasolina (-1,93%) e do gás veicular (-1,01%).

 

A desaceleração do índice em maio também foi influenciada pelo resultado do grupo de Alimentação e bebidas, que passou de 0,71% em abril para 0,16% em maio, segundo explica em nota André Almeida, analista da pesquisa. “Trata-se do grupo com maior peso no índice, o que acaba influenciando bastante no resultado geral”, afirma.

 

O principal destaque foi na alimentação no domicílio, que passou de uma alta de 0,73% no mês anterior para uma estabilidade em maio. O grupo registrou queda nos preços das frutas (-3,48%), do óleo de soja (-7,11%) e das carnes (-0,74%).

 

Por outro lado, a alta teve como destaque a inflação do tomate (6,65%), do leite longa vida (2,37%) e do pão francês (1,40%). “Nos casos do tomate e do leite, os aumentos de preço estão relacionados a uma menor oferta”, explica Almeida.

 

Entre os demais seis grupos, todos apresentaram alta nos preços.

 

Inflação em Saúde e cuidados pessoais teve o maior impacto (0,12 p.p.) e a maior variação (0,93%) com destaque para plano de saúde (1,20%) e itens de higiene pessoal (1,13%), com especial influência para a alta do subitem perfumes (3,56%). Também os produtos farmacêuticos, com alta de 0,89%, contribuíram para o resultado, após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março.

 

O grupo Habitação, com variação de 0,67%, contribuiu para a alta IPCA de maio. “Houve influência dos preços da água e esgoto e da energia elétrica, que registraram reajustes em algumas capitais”, diz o analista da pesquisa.

 

A maior contribuição (0,05 p.p.), segundo o IBGE, veio da taxa de água e esgoto, com variação de 2,67%, devido a reajustes aplicados em seis áreas de abrangência do índice (Recife, São Paulo, Aracaju, Curitiba, Belém e Goiânia).

 

Já a variação de energia elétrica residencial, de 0,91%, contribuiu com 0,04 p.p, muito por conta de reajustes aplicados em seis áreas capitais (Salvador, Recife, Fortaleza, Campo Grande, Belo Horizonte e Aracaju).

 

Infomoney

K2_PUBLISHED_IN Economia

O governador Ronaldo Caiado (DEM) encaminhou à Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (20), projeto de lei que propõe – em caráter excepcional e com vigência no exercício de 2021 – a adoção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em substituição ao Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), na atualização monetária das taxas e multas de serviço estadual e judiciário.

 

O índice previsto pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é de 23,08%. Já o valor do IPCA acumulado em 2020 foi de 4,52%. Na prática, significa haverá redução de quase 20% no valor das tarifas. Entre as taxas que vão diminuir está a de emissão da primeira e segunda vias da Carteira de Identidade; de emissão de placas veiculares; de expedição e renovação de CNH; de licenciamento anual de veículos e transferência de propriedade de veículos.

 

Em relação às taxas judiciárias, são cobradas em caso de escritura pública, procuração, testamento, dentre outras. Outros serviços bastante solicitados e que exigem a cobrança de taxas, são as vistorias realizadas pelo Corpo de Bombeiro Militar.

 

A proposta decorre de solicitação da Secretaria de Estado da Economia que, na justificativa, diz que o objetivo é amenizar o impacto decorrente da atualização de valores de taxas e multas.

 

A secretária Cristiane Schmidt acrescenta ainda que a proposição se justifica em razão do agravamento da crise econômica provocada pela pandemia causada pela covid-19. “A redução do percentual de atualização monetária das taxas e das multas é sobremaneira importante para os cidadãos e contribuintes”, pontua.

 

Fonte: Mais Goiás

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