Gasolina e etanol apresentam queda em Goiás
O levantamento do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) mostra queda da gasolina e do etanol na primeira quinzena de maio em relação ao mês de abril, em Goiás. Já o litro do diesel apresentou alta nos preços.
Sobre os preços no Estado, o valor médio do litro da gasolina caiu de R$ 5,94 para R$ 5,87, uma redução de 1,18%. O combustível, inclusive, foi o mais barato da região Centro-Oeste.
Já o etanol recuou de R$ 3,92 para R$ 3,87, queda de 1,28%. O litro do diesel, por sua vez, aumentou. Ele foi de R$ 5,89 para R$ 5,91 (0,34%). Mesmo assim, o combustível em Goiás segue como mais barato do Centro-Oeste.
O etanol mais barato foi encontrado no Mato Grosso. Ainda assim, teve alta de 4,08%. Ele saiu de R$ 3,68 para R$ 3,83. O Estado também registrou a gasolina mais cara da região, que foi de R$ 6,15 para R$ 6,17 (0,33%).
Por fim, o litro do diesel do Mato Grosso variou -0,16%. O litro médio caiu de R$ 6,14, em abril, para R$ 6,13 na primeira quinzena de maio.
No Distrito Federal, o etanol e o diesel foram os mais caros do Centro-Oeste. O primeiro foi de R$ 4,21 para R$ 4,25 (0,95%), enquanto o segundo foi de R$ 6,19 para R$ 6,27 (1,29%). A gasolina caiu 1,51%, indo de R$ 5,98 para R$ 5,89.
Mais Goiás
Mato Grosso se tornou o segundo maior produtor de etanol do país, após ultrapassar Goiás. As 18 plantas instaladas no Estado atingiram a produção recorde de 5,72 bilhões de litros na última safra (2023/2024) - a maior da série histórica desde a safra 2010/2011. O número é 32% maior que o período anterior - safra 2022/2023 -, que atingiu a produção de 4,34 bilhões de litros.
O Estado, que só se mantém atrás de São Paulo na geração de biocombustíveis, se mantém na liderança na produção do etanol de milho.
Das indústrias sediadas no Estado, nove produzem exclusivamente etanol de milho, cinco por meio da cana-de-açúcar e quatro são flex, com ambas as matérias-primas.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, apontou que o setor de biocombustíveis tem sido um carro-chefe no segundo ciclo de crescimento de Mato Grosso, ao verticalizar a produção agrícola, industrializando produtos primários como o milho, na produção do etanol.
“Mato Grosso tem um papel crucial na transição energética do Brasil para fontes mais limpas e sustentáveis. Os incentivos fiscais para o setor de biocombustíveis são uma ferramenta essencial para garantir o crescimento contínuo e sustentável das nossas indústrias de etanol. Eles não apenas reduzem o custo de produção, tornando o etanol mais competitivo no mercado, mas também estimulam investimentos em tecnologia e infraestrutura. Ao apoiar o setor de biocombustíveis, estamos promovendo a criação de empregos, a diversificação da nossa matriz energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa e demonstra o compromisso de Governo do Estado Mato Grosso com o desenvolvimento econômico que caminha lado a lado com a responsabilidade ambiental”, ressaltou César Miranda.
Atualmente, o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) concede benefício fiscal para estimular a produção e o consumo do biocombustível e seus subprodutos. A concessão é de 75% nas indústrias que produzem acima 290 m³/dia e de 85% para as que produzem até 290m³/dia seja nas operações dentro ou fora do Estado. Além disso, há incentivo fiscal para a fabricação do DDG, subproduto do etanol de milho, para nutrição animal a base de proteína vegetal.
Araguaia Notícia
A produção goiana de etanol de cana-de-açúcar deve atingir 4,9 bilhões de litros na safra 2022/2023, volume que representa um crescimento de 6,4% em relação à safra 2021/2022. A estimativa é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e foi divulgada nesta terça-feira (27) no 3ª Levantamento da Safra Brasileira de Cana-de-Açúcar. O relatório de acompanhamento do setor sucroalcooleiro trouxe ainda a perspectiva de aumento da produção estadual de açúcar em 2,6%, chegando a 2,2 milhões de toneladas.
De acordo com a Conab, o Estado deve registrar um pequeno recuo na área plantada de cana (-1,1%), compensado, porém, pelo aumento da produtividade das lavouras (+1,9%). No ciclo anterior, o produtor goiano colheu 70,5 milhões de toneladas. No ciclo atual a produção deve chegar a 71,1 milhões de toneladas (+0,8%). Ainda segundo a Conab, o resultado, uma vez confirmado, coloca Goiás na segunda posição do ranking nacional de maiores produtores estaduais de cana-de-açúcar.
“A produtividade média das lavouras de cana-de-açúcar deve ficar em 74,6 toneladas por hectare, o que é um resultado positivo. Enfrentamos secas e geadas nas regiões Sul e Sudoeste no ano passado e as lavouras estão se recuperando”, pondera o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “O setor sucroalcooleiro tem um peso relevante na economia goiana, então esse desempenho positivo ajuda a puxar outros indicadores importantes, como a criação de empregos no campo e atração de divisas”, destaca.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostra que, de janeiro a outubro deste ano, o cultivo de cana-de-açúcar registrou um saldo positivo de 1.294 vagas de empregos criadas em Goiás. No mesmo período, conforme o Observatório da Agropecuária Brasileira, o Estado exportou 679,6 mil toneladas de produtos do complexo sucroalcooleiro, faturando US$268,4 milhões. Os Estados Unidos foram os principais compradores de produtos ligados à cana, com especial interesse em açúcar bruto e açúcar refinado.
Anidro e hidratado
O 3ª Levantamento da Safra Brasileira de Cana-de-Açúcar também traz estimativas individualizadas para as produções de etanol anidro (aquele misturado à gasolina) e de etanol hidratado (vendido nos postos). Em Goiás, a produção de etanol anidro de cana deve crescer 26,3% na safra 2022/2023 e chegar a 1,2 bilhão de litros. Já a produção de etanol hidratado tem perspectiva de aumento de 0,9%, em relação à safra anterior, alcançando 3,6 bilhões de litros. Por fim, para a produção de etanol de milho a projeção é de estabilidade, mantendo a marca de 378,4 milhões de litros.
Informações: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Governo de Goiás
Goiás deve ser o 2º maior produtor de cana-de-açúcar e etanol e 3º de açúcar na safra 2022/23
A produção de cana-de-açúcar em Goiás deve chegar a 72,5 milhões de toneladas na safra 2022/23, segundo dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta sexta-feira (19). O incremento da produção é de 2,8% em relação ao ciclo anterior, quando foram colhidas 70,5 milhões de toneladas. Em ambas as safras, Goiás se consolida como segundo maior produtor nacional da cultura.
Os dados do 2º Levantamento da Safra 2022/23 de Cana-de-Açúcar também mostram que a área plantada no Estado diminuiu 1%, passando de 962,9 mil hectares na safra 2021/22 para 953,2 mil hectares na safra atual. No entanto, a produtividade da cana goiana cresceu 3,8%, indo de 73.246 quilos por hectare no ciclo passado, para 76.058 quilos por hectare na safra que está em andamento.
"É uma boa notícia para os nossos produtores. Apesar da estimativa da Conab apontar redução da safra total de cana-de-açúcar no País, o Estado conseguiu crescer, aumentando sua produtividade e, consequentemente, sua produção. Tivemos alguns entraves com o clima, mas no geral também tivemos boas condições que mantiveram Goiás como segundo maior produtor nacional", avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
"Na última reunião do FCO [Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste], foram quase R$ 3 milhões destinados a produção de cana-de-açúcar e, se considerarmos todo o ano até agora, foram R$ 24,5 milhões destinados a essa cultura, gerando cerca de 315 novos postos de trabalho" ressalta o secretário.
Açúcar e etanol
O Levantamento da Conab também aponta que, em Goiás, deve haver crescimento da produção de açúcar e etanol nesta safra, ao contrário da tendência nacional de queda. A produção de açúcar deve crescer 3%, passando de 2,19 milhões de toneladas (2021/22) para 2,26 milhões de toneladas (2022/23) - incremento de 66,4 mil toneladas do produto. Já a produção de etanol deve subir 2,4%, de 4,62 bilhões de litros, na safra passada, para 4,73 bilhões de litros no atual ciclo - crescimento de 109,52 milhões de litros.
Caso se confirme a estimativa da Conab, Goiás deve manter, neste ciclo, o segundo lugar na produção de etanol do País e o terceiro lugar na produção de açúcar. Atualmente, São Paulo é o maior produtor de cana, açúcar e etanol, com produção estimada de 283,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar (queda de 5,1% em relação à safra passada); 21 milhões de toneladas de açúcar (queda de 1,9%); e 10,8 bilhões de litros de etanol (queda de 9,5%). No País, a produção estimada é de 572,87 milhões de toneladas de cana-de-açúcar; 33,89 milhões de toneladas de açúcar; e 25,82 bilhões de litros de etanol.
"O fato de Goiás se manter na vice-liderança entre os maiores produtores de cana-de-açúcar e etanol mostra um protagonismo do Estado também na produção energética. Neste ponto, fica atrás apenas de São Paulo, que dedica boa parte de sua produção para esta cultura. Mas aqui no Estado conciliamos também a produção de outros cultivos que vão da alimentação, especialmente grãos, ao vestuário. Produzimos muito em muitas frentes e isso favorece para que o Estado seja um dos maiores players do setor agropecuário do País, gerando renda e emprego em diversos setores", completa o secretário Tiago Mendonça.
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Governo de Goiás
ANP: etanol deixa de ser competitivo em relação à gasolina em todo o País
O etanol deixou de ser competitivo ante a gasolina em todos os Estados do Brasil nesta semana, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 75,60% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Em São Paulo, onde geralmente o etanol é mais competitivo do que a gasolina, a situação se inverteu, com paridade de 76,46%.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Mais Goiás
ETANOL COMPENSA MAIS DO QUE GASOLINA EM GOIÁS
Apesar da alta na bomba, o etanol ainda compensa mais do que a gasolina em Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Para os goianos, o valor médio é o mais competitivo do País, representa 66,97% do preço do derivado de petróleo, conforme dados do último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), finalizado no último sábado (09).
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, o consumidor tem ampliado a procura pelo biocombustível por perceber a diferença. Como regra geral, o renovável compensa mais para abastecer quando o litro custa menos que 70% do valor da gasolina. “Principalmente depois do último aumento da Petrobras, o consumidor começou a assimilar melhor.”
Assim, ele explica que o perfil das vendas nos postos tem ficado em 65% para o etanol e 35% para a gasolina. Mas, a evolução foi lenta, pois desde fevereiro de 2022 o Estado apresenta maior vantagem para o motorista ao escolher o biocombustível. “O ano passado foi todo praticamente sem compensar, depois houve redução no preço com aumento da demanda e espera pela safra”, resume.
O aumento da procura trouxe, por outro lado, dificuldade de algumas revendas encontrarem o combustível. Apesar disso, o sindicato informa que não há falta de produto, especialmente porque os grandes distribuidores estão com maior oferta. O cenário também é considerado mais favorável para os donos de postos, porque com a mercadoria mais competitiva o giro de estoque também compensa mais por necessitar de menor aporte de capital.
No Brasil, a paridade está em 69,72%, bem acima da encontrada no Estado. Em Minas Gerais, alcançou 68,62% e 69,27% em São Paulo. Na semana passada, o litro do etanol custava entre R$ 4,79 e R$ 4,99 na capital goiana, segundo a pesquisa da ANP.
Mesmo com aumento registrado em alguns pontos durante esta semana, a competitividade se manteve, porém mais próxima do limite, até 69%.
Entre as justificativas para a alta, o mercado tem apontado o atraso na colheita da safra de cana-de-açúcar e o aumento da demanda por etanol hidratado causado pelos reajustes na gasolina.
Fonte: O Popular
Goiás tem o valor do litro de etanol mais caro dos últimos 12 anos. O preço do biocombustível está saindo da indústria a R$ 2,91 e chega ao consumidor final a uma média de R$ 4,71 por litro. O estado está no período de safra de cana de açúcar, mas as altas históricas no valor do combustível ocorrem no período de entressafra. Ou seja: o preço na bomba deve aumentar ainda mais.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg), André Rocha, a moagem da cana está acelerada e muitas usinas terão que parar a produção no mês de outubro se a demanda pelo biocombustível continuar alta. Pode faltar o produto ou ocorrer a elevação de preço nas bombas.
“Nós temos uma quantidade de estoque disponível para um determinado consumo mensal. Se esse consumo se eleva, podemos ter a falta do produto. Para que não falte o biocombustível, o equilíbrio é feito com a elevação dos preços. É a lei da oferta e da procura”, explica André.
Fonte: Mais Goiás
Bolsonaro assina MP que autoriza venda direta de etanol
O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (11), em cerimônia no Palácio do Planalto, medida provisória (MP) que autoriza a venda de etanol por produtores ou importadores diretamente aos postos de combustíveis. O ato dispensa a intermediação de empresas distribuidoras, que era obrigatória e passa a ser facultativa, incentivando novos arranjos de negócios.
A MP, que trata de aspectos regulatórios e tributários da comercialização de etanol, também flexibiliza a fidelidade à bandeira, ou seja, permite que postos que exibem determinada marca comercial revendam combustíveis de outros distribuidores. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o novo modelo de revenda é facultativo, e os contratos em vigor devem ser respeitados.
O objetivo do governo é propiciar mais eficiência logística para o setor. De acordo com o MME, a medida está alinhada aos princípios da política energética nacional e promove a abertura do mercado e o aumento da concorrência, com potencial redução dos preços dos combustíveis, trazendo benefícios importantes para o consumidor final.
Albuquerque acrescentou que o Brasil conta com mais de 120 mil agentes, entre refinarias de petróleo, usinas de etanol, produtores de biocombustíveis, importadores, distribuidores e revendedores varejistas, atundo no mercado de combustíveis. Com a efetiva abertura do setor, o governo espera, a partir de 2022, até oito novos agentes no segmento de refino de petróleo, “competindo entre si, com a Petrobras e com importadores, fornecendo produtos para distribuidores e revendedores, impactando na dinâmica de todas as etapas da comercialização”.
Desse modo, o governo vai trabalhar com o Congresso Nacional para aprimorar o arcabouço regulatório do setor, “visando criar as condições necessárias para desejados investimentos em infraestrutura no setor”, explicou o ministro. Para ser transformada em lei, a MP precisa ser analisada e votada pelos parlamentares em até 120 dias.
Bento Albuquerque destacou ainda que o Brasil é o quarto maior mercado de combustíveis do mundo. Em 2020, foram comercializados no país 57 bilhões de litros de óleo diesel, 36 bilhões de litros de gasolina e 23 bilhões de litros de etanol hidratado.
Aspectos tributários
Em nota, a Presidência da República explicou que, para não haver renúncia de receitas, o texto da prevê que as alíquotas aplicáveis à venda direta de etanol serão aquelas decorrentes da soma das alíquotas atualmente previstas para o produtor ou importador com aquelas que seriam aplicáveis ao distribuidor, conforme a Lei 9.718/98.
A MP ainda retira a desoneração tributária na venda de álcool anidro importado adicionado à gasolina pelo distribuidor quando este for importador, hipótese em que não há tributação nessa adição pelas distribuidoras. “Tal proposição tem a finalidade de equalizar a incidência tributária entre o produto nacional e o produto importado”, diz a nota.
A MP entra em vigor no quarto mês após a publicação no Diário Oficial da União. Segundo a Presidência, o prazo visa propiciar aos estados tempo suficiente para adequação à mudança proposta para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual. O prazo também atende ao princípio da anterioridade nonagesimal, que determina que o Fisco só pode exigir um tributo instituído ou aumentado após 90 dias da data em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
#Com informações da EBC
Abastecer com Etanol no Brasil só é vantajoso em Goiás e outros 3 estados
No primeiro trimestre do ano, o preço da gasolina sofreu seis aumentos nas refinarias. A variação que acompanhou as mudanças na cotação internacional do barril de petróleo. Nesse espaço de tempo, teve também duas reduções, ambas na segunda quinzena de março.
No mesmo período, o etanol também encareceu, mas sem acompanhar o ritmo acelerado do combustível derivado do petróleo. No trimestre de 2021, a gasolina apresentou um aumento acumulado de 21,75%. Já o valor do etanol subiu 24,57% no mesmo período.
Com isso, o número de estados nos quais vale a pena abastecer com etanol caiu de sete Estados em fevereiro para apenas quatro em março, sendo dois no Centro-Oeste e dois no Sudeste.
“Ao considerar agora as médias de preços registradas em março, as regiões Norte, Nordeste e Sul não têm sequer um estado em que o etanol seja mais vantajoso. No Sudeste, São Paulo e Minas Gerais se mantêm como estados para abastecer com o combustível. E no Centro-Oeste, Mato Grosso e Goiás seguem com o etanol como a opção mais indicada para os consumidores que desejam economizar ao abastecer”, diz Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, dona da Ticket Log.
Goiás
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,201
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,494
Fonte: Mais Goiás
Alta no preço do etanol em Goiás é reflexo do reajuste na gasolina, diz sindicato
Além do alto preço da gasolina, provocado pela sequência de reajustes anunciados pela Petrobras para as refinarias, o consumidor tem enfrentado também o aumento do preço do etanol nos postos de combustíveis.
Em alguns postos da região central de Goiânia, por exemplo, o álcool pode ser achado por quase R$ 5 o litro – conforme apurado pelo Mais Goiás. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg), André Rocha, esse valor é um reflexo da alta demanda dos consumidores que tentam fugir do preço da gasolina.
O preço do litro do etanol apresenta variação para cima desde o final de janeiro. Conforme a tabela do Cepea, o preço médio do litro em Goiás (sem frete e impostos) era de R$ 1,85. No dia 26 de fevereiro, o preço do etanol estava em R$ 2,39. Em uma pesquisa realizada pela reportagem, o menor preço encontrado na capital foi o de R$ 3,54 e o maior, R$ 4,87.
Para o presidente da Sifaeg, a variação do preço está atrelada, mesmo que de forma indireta, à da gasolina, uma vez que o etanol acabou se tornando uma via alternativa para aquele consumidor insatisfeito com os reajustes feitos pela Petrobras. Além disso, Rocha destaca que há uma baixa oferta de etanol no mercado, já que a próxima safra para a produção do combustível deve ter início em Goiás somente em abril.
Fonte: Mais Goiás
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