Goiás registra a maior alta nacional no preço do mamão
Segundo o Boletim Hortigranjeiro publicado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), no CEASA/GO, a oferta de cenoura registrou alta pelo terceiro mês consecutivo em Goiás, com aumento de 16,34% em relação ao mês anterior. O aumento nos preços pode ser explicado pelas perdas nas lavouras e pela baixa oferta nacional.
O CEASA/GO apresentou a segunda maior queda nos preços nacionais de cebola em março, sendo o decréscimo de -0,95% em comparação ao mês anterior e com valor de R$ 3,12/kg. A oferta de tomate registrou aumento em Goiás, porém os preços também registraram alta de 9,66% (R$ 5,45/kg). Com a proximidade do fim do verão é esperado uma maior pressão de aumento nos preços do tomate.
No mês de março, o segmento de frutas apresentou aumento de 11% em relação ao mês anterior, porém, em relação ao mesmo mês de 2021, nota-se uma queda de 2,2%. As vendas externas de banana em março de 2022 registraram alta de 2,15% no comparativo anual e foram inferiores em 19,39% em relação ao mês anterior, com volume de 27,84 mil toneladas exportadas.
Na CEASA/GO, a quantidade comercializada de mamão subiu 50,9% e os preços registraram a maior alta nacional nos preços, com elevação de 58,27% em comparação aos valores do mês anterior, fechando o mês com valor de R$ 6,53/kg.
O volume de frutas frescas exportado no primeiro trimestre de 2022 foi de 257,72 mil toneladas, superior em 2,14% em relação ao mesmo período do ano anterior, com receita de US$ 224,29 milhões, alta de 0,95% no comparativo anual. As vendas brasileiras de frutas seguem positivas, podendo ser comprometidas pelo conflito entre Rússia e Ucrânia devido ao aumento dos custos de produção.
Comunicação Sistema Faeg/Ifag
Agro Goiano fecha mais um ano com resultados expressivos
Na produção estadual de grãos, o encerramento da safra 2020/2021, em setembro, trouxe boas notícias para culturas como soja e arroz. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), houve crescimento de 4,3% na produção da oleaginosa, que saiu de 13,2 milhões de toneladas na safra anterior para 13,7 milhões na safra 20/21.
No caso do arroz, o salto foi de 8,7% em produção, passando de 120,4 mil toneladas para 130,9 mil toneladas. Para o ciclo 2021/2022, a projeção é de avanço de 21,7% na produção de grãos no Estado. Ao todo, Goiás deve colher 28,9 milhões de toneladas. A Conab estima ainda variação positiva na área plantada (5,1%) e na produtividade (15,8%), na comparação com a safra 20/21.
Exportações
Outro indicador do bom momento do agro em Goiás é o das exportações. De acordo com o Ministério da Economia, de janeiro a novembro de 2021, Goiás atingiu US$ 6,7 bilhões em vendas externas de produtos do agronegócio (Valor FOB). O resultado é 10,9% maior que o do mesmo período do ano passado.
Em 2021 (janeiro a novembro), o complexo soja encabeçou a lista de produtos mais vendidos por Goiás (60,7%). As carnes vieram em segundo lugar (24,8%). Na terceira posição, o complexo sucroalcooleiro (5,3%). No mesmo período, a China se manteve como maior compradora de produtos goianos, seguida por Tailândia e Holanda.
Empregos
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência mostram que, de janeiro a novembro deste ano, o setor agropecuário goiano registrou crescimento na quantidade de trabalhadores formais. Foram 38.849 admissões contra 32.093 desligamentos, o que resultou num saldo de 6.756 postos (criação de novos empregos formais no campo). Atualmente, a agropecuária goiana tem 106.322 trabalhadores registrados. No fim de 2020, eram 99.566.
Olha Goiás



































