O Maranhão registrou nesta quinta-feira (20/5) os primeiros casos da variante indiana do coronavírus (chamada de B.1.617) no Brasil. São seis pessoas que chegaram ao estado a bordo do navio MV Shandong da Zhi, atracado no litoral do estado. O Brasil é o segundo país da América Latina a registrar a nova cepa – o primeiro foi a Argentina. A circulação dessa nova variante pode ocasionar uma terceira onda de Covid-19 em Goiás, segundo a Secretaria de Saúde do estado.
“Isso é um fato. A nova variante pode provocar uma terceira onda, assim como nós vimos com a variante P1 de Manaus, cuja a mutação aconteceu aqui mesmo. A melhor maneira de se evitar isso é vacinar o maior número de pessoas. Estudos mostram que com 70% a 80% de pessoas vacinadas você já consegue um impacto na transmissão da doença. Até que a vacina não chegue são as mesmas medidas de segurança: máscaras, lavar as mãos e evitar aglomerações”, afirmou a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim para a TV Goiânia Band.
Para evitar essa terceira onda, a Prefeitura de São Paulo pretende solicitar apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para instalar barreiras sanitárias nos aeroportos da capital, da região metropolitana e do interior do estado. A proposta foi adiantada nesta quinta-feira (20) pelo secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecida.
Para Flúvia, é impossível controlar a entrada de variantes em Goiás. “Só se transformar Goiás em uma ilha e sem possibilidade de entrada e saída de pessoas de outros lugares. Variantes acontecem dentro do nosso próprio país, vide a variante de Manaus, que foi produzida dentro do nosso país”, reforçou.
Fonte: Sagres Online